segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Individual
Indivíduo - Dual

Uno ou Múltiplo??

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Inconcebível

Nunca vi, e acho que nunca vou ver:

Um baiano workaholic.

domingo, 23 de agosto de 2009

Shidô é o caminho da própria existência humana. Não prega o bem absoluto, o mal absoluto nem o equilíbrio absoluto. Essa flexibilidade é ressonante com a condição vibratória desse estado singular de existência, pois assim interagimos com todos os extremos, mas não pertencemos a nenhum deles. É transcender a transcendência.

domingo, 2 de agosto de 2009

Got to get up!

"Whenever I'm sad I just stop being sad and be Awesome instead. True Story." -Barney Stinson


Cara, essa frase me pegou de jeito (créu). Não sei quem diabos é Barney Stinson, nem tive curiosidade de pesquisar no onisciente Google, mas não importa. Essa frase é aquele tipo de obra prima (com hífen??) que a pessoa faz um mês antes de morrer.

É uma coisa a se considerar. Todos que já assistiram desenho sabem que SEMPRE dá pra piorar a situação, geralmente com uma chuva inoportuna. Ficar reclamando e remoendo a própria falta de sorte não ajuda em nada, certamente. Quando alguém está mal, ela é merecedora de pena. Quando essa pessoa passa a chafurdar no seu infortúnio, ela passa a não ser ao menos merecedora de desprezo. É um arremedo de ser humano que está atolada na lama porque quer, não por conta das circunstâncias.

Geralmente as pessoas escrevem para poder se expressar, e muitas vezes essa expressão é sobre algo que não está bem: seja uma angústia, uma crise existencial ou um amor que não está dando muito certo. Esse post é também sobre algo que não está bem, mas não é sobre mim. Se algum leitor estiver se sentindo triste, espero que ele tome vergonha na cara e lembre das palavras acima; be Awesome instead.

A tristeza é normal, todo mundo sente. Continuar triste é uma opção. Sinta-se dono da sua vida, da sua cabeça, mesmo que não o seja. Quem se importa?

Realmente uma frase memorável. Daquelas que vale a pena ser transformada em um mantra motivacional, pra repetir na cabeça enquanto faz algo não tão prazeroso. Como nos estudos, por exemplo (é, tom autobiográfico nessa frase).


Por último, deixo as palavras da inefável Siouxsie:

"No more looking down
Look up!
Skyward up to your eyes
Devour the sun - Now!"

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Medusa

Here i am;
Dying in the haze
Of your beautiful gaze

domingo, 21 de junho de 2009

Haikai

Coração de granito
Útil como uma mesa
E durável

quarta-feira, 20 de maio de 2009

What wonders a Pocket can hold?

Ontem foi um dia estranho, sem dúvida. E, como toda coisa estranha, foi algo memorável, ainda que simples pra maioria dos presentes. Como eu costumo dar importância pra coisas que, para os outros, não passa de uma irrelevância, então falo apenas por mim quando digo que foi um dia estupendo, com direito a gritos de "delícia!!" e aplausos de pé.

Não é sempre que se vê um anjo cantando. Tem gente que, através da voz, toca algo no fundo da gente, naquele lugar um pouco atrás da boca do estômago. Arrepia. Deixa sem reação, tamanha beleza e emoção. Canta, dança, se empolga e até derruba violões no caminho. Ainda assim, continua humana e humilde, não se recusando a dar atenção aos amigos e admiradores. Muito melhor que um anjo, na minha opinião.

O dia parecia furado. Talvez uma revanche, já que aquele que digita esse texto prefere a noite. Ou talvez tenha uma cota de coisas boas que podem acontecer em 24 horas, e a noite já tinha preparado tudo. Ela certamente tinha um plano.

Sai o garoto (afobado, pois achava que estava atrasado) e vai caminhando em passos largos em direção ao ponto de ônibus. Liga pra uma de suas amigas para saber o endereço e, após algumas gargalhadas, descobre que está uma hora adiantado. Como ele é muito orgulhoso para voltar pra casa com cara de tacho, prefere ir caminhando. Não é tão longe, e a brisa está agradável; porque não?

Eis que uma estrela risca o céu, como se o recompensasse por sempre olhar o mar de estrelas, naquela cortina de veludo. Mais animado, o rapaz põe-se a caminhar e procurar algumas flores; suas amigas mereciam.

Chegando em seu destino (com três florzinhas muchas) ele espera pacientemente, pois sabe que mulher sempre enrola um pouco. Quando elas chegam, finalmente entram no teatro. Simples, porém suficientemente equipado. Ali, o que mais importa é o talento, não mega-produções megalomaníacas.

O espetáculo começa, e o tempo se arrasta. O garoto curte cada nota, se deleita com os maravilhosos timbres que ecoam em sua mente, enquanto sua amiga ao lado cochicha detalhes musicais que fariam qualquer conoisseur de música se sentir um amador. A apresentadora dá sua gafe, mas é ovacionada ao invés de vaiada. Prova irrefutável do clima gostoso que permeava o lugar, as pessoas.

Como todo bom sonho, a apresentação chega ao fim. Todos correm para cumprimentar aqueles que abriram seu coração nas apresentações, e em troca acabaram tocando os nossos. Depois de abraços e parabenizações aqui e acolá, chega a hora de partir. O garoto ainda descola uma carona em um carro que é compacto por fora, grande por dentro. E animado, diga-se de passagem. Com direito a funk e movimentos de quadril, que ameaçavam a integridade física e moral daqueles que iam no colo.

Assim que desceu do carro, seu irmão liga querendo conversar. Seria estranho se fossem duas pessoas comuns, mas essa história não envolve muita gente ordinária. Após uns dois dedos de prosa e relatos de coincidências macabras (algo a ver com o Morro Silencioso, sirenes e apagões) os dois se abrigam do frio no carro, e começam a falar sobre possibilidades, finanças e moral (tudo no mesmo contexto, diga-se de passagem).

Finalmente, cansados de sua troca de idéias e de jogar conversa fora, cada um vai pra sua casa e se prepara para o outro dia. Outro dia, outra vida; mude a forma, mantenha o conteúdo.